29 de outubro de 2011

Livro de Economia Regional e Urbana "na faixa"!



Repassando aqui o post de divulgação de um novo livro produzido pelo IPEA.Vi a notícia no ótimo blog do Leonardo Monasterio.A obra tem o título de "Economia Regional e Urbana - Teoria e métodos com ênfase no Brasil".A versão em pdf tá disponível de forma gratuita (clique aqui).Já li uma parte do livro e to gostando muito.Aproveitem!

Até mais

Novo blog na área

É com imensa alegria que divulgo aqui o surgimento de mais um blog vindo de um aluno de economia da UFS.O criador deste é o Vitor Assis.Seja bem vindo a blogosfera!

o endereço do blog é este:

16 de outubro de 2011

Descobrindo o SPSS e este excelente livro!


Achei o livro "Descobrindo a estatística usando o SPSS"( Autor: Andy Field) recentemente lá na Biblioteca Central da UFS.Pelas primeiras "olhadas" vi que o livro é escrito de maneira bastante informal , o que pode ser de boa valia neste terreno árido que é a estatística.Além disso o livro é todo escrito de maneira que o leitor possa apreender os conhecimentos de maneira mais fácil usando o software estatístico SPSS.Estou empolgado com esta obra.Já fiz o download do SPSS, agora "é só rodar as regressões"!

Mais informações sobre o livro, clique aqui

Teoria dos Lugares Centrais

Estudando a Teoria dos Lugares Centrais nas aulas de Economia Regional e Urbana resolvi compartilhar um texto produzido pelo meu professor na referida disciplina.Um ótimo texto feito pelo professor Ricardo Lacerda que serve perfeitamente de ligação entre a teoria e prática.Peguei o texto no blog do professor Lacerda.


A área de influência de Aracaju

Ricardo Lacerda

Em 2008, o IBGE publicou o estudo Regiões de influência das cidades em que procurou mostrar as redes de centros urbanos do País. O estudo consistiu em importante esforço para delimitar o grau de relacionamento e as áreas de influências das cidades.

A caracterização da área de influência dos centros urbanos foi feita com base na presença de órgãos do poder executivo, do poder judiciário, das áreas de abastecimento de grandes empresas, na oferta de ensino superior e de serviços de saúde, dos domínios de internet, das coberturas de rede de televisão e da oferta de transporte interligando as cidades.
Em linhas gerais, apoiado na teoria dos lugares centrais elaborada por Walter Christaller ainda na década de 30 do século passado, o estudo buscou construir uma hierarquia entre os centros com base na oferta de bens e serviços, caracterizando desde aquelas menores aglomerações em que são encontrados apenas empreendimentos econômicos ou instituições muito simples, até grandes centros urbanos que ofertam os serviços mais complexos. A partir desta hierarquização, procurou-se estimar a área de influência desses centros, ou seja, para quais populações estes serviços devem estar sendo oferecidos, além da população residente na própria localidade.

Hierarquia


As cidades brasileiras, de acordo com a complexidade dos serviços oferecidos e as áreas e a intensidade dos relacionamentos com outros centros urbanos, foram classificadas em cinco níveis hierárquicos: 12 metrópoles; 70 capitais regionais, que naturalmente não se confundem com as capitais estaduais, 169 centros sub-regionais, 556 cidades denominadas de centros de zona, e as demais 4.473 cidades pesquisadas seriam centros locais, ou seja, em que a oferta de bens e serviços atende basicamente a sua própria população. A publicação completa, com os critérios e a posição das cidades, pode ser acessada em (ftp://geoftp.ibge.gov.br/Regic/regic.zip). No que tange ao serviço público, o estudo considerou o nível hierárquico dos órgãos do executivo e da justiça federal presentes nos centros urbanos. Do ponto de vista empresarial, identificou-se a distribuição das sedes e das filiais das maiores empresas brasileiras.

Sem surpresa, Aracaju integrou o grupo das capitais regionais, em que também fazem parte João Pessoa, Natal, Maceió, São Luís, Teresina e Natal, ou seja, cidades de ordem 2. Também sem novidade o fato de Aracaju manter relacionamento mais intenso com Salvador, ainda que também sejam importantes as vinculações com outras metrópoles, como Recife, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro (ver Figura 1).

Figura 1. Principais conexões externas de Aracaju
Fonte: Extraído de IBGE: Regiões de influência das cidades. 2007.

Aracaju

Na classificação do IBGE, a área de influência de Aracaju, ou seja, a extensão territorial que é atendida de forma sistemática por bens e serviços ofertados pela cidade, abrange 93 centros urbanos, as 75 cidades sergipanas mais 18 cidades da Bahia, de Alagoas e de Pernambuco, e tem vinculada a ela 2 centros urbanos sub-regionais, Paulo Afonso (BA) e Itabaiana, e 7 centros com influência em cidades vizinhas, Estância, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Canindé de São Francisco Neópolis, Nossa Senhora das Dores e Cícero Dantas (BA), ver Figura 2.

Para a área delimitada por estes centros urbanos, Aracaju provê diversos serviços públicos, como educação superior e saúde, como também as populações ali residentes, em grande parte, abastecem-se de bens e adquirem serviços ofertados por empresas localizadas na capital sergipana.



Figura 2. Região de influência de Aracaju
Fonte: Extraído de IBGE: Regiões de influência das cidades. 2007.



Planejamento

O estudo da rede urbana brasileira e, especificamente, a caracterização da área de influência e as conexões externas de Aracaju, podem oferecer ferramentas fundamentais para subsidiar o planejamento da oferta de bens públicos, notadamente os relativos à educação, saúde e transporte, como também auxiliar a decisão de localização das atividades econômicas.

Particularmente, podem ajudar a apontar as formas de integração desejadas da Capital com outros centros urbanos e de Sergipe com Estados vizinhos, fornecendo informações para as decisões de investimentos públicos voltados para a integração regional. Aos especialistas em planejamento regional e urbano, lembro que o IBGE disponibilizou em seu portal na última sexta-feira a base de dados da pesquisa, com o que é possível identificar os tipos e graus de relacionamentos entre os 4.625 municípios pesquisados.

Prêmio Nobel de Economia 2011

Thomas J. Sargent: pesquisas de relações causais na macroeconomia
Thomas Sargent
O pesquisador americano Christopher A Sims
Christopher Sims

Os premiados desse ano foram os economistas norte-americanos Thomas Sargent e  Christopher Sims.Confesso que nunca li nada escrito pelos autores, até por que eles são pouco vistos em nível de graduação.Aqui abaixo alguns links para conhecer mais dos premiados deste ano:

Direto do site do Prêmio Nobel:
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/economics/laureates/2011/ecoadv11.pdf

Reportagem da revista Veja:
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/nobel-de-economia-2011-premia-estudos-sobre-interacao-entre

Biografia dos dois economistas no Wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Sargent
http://en.wikipedia.org/wiki/Christopher_Sims

Boas leituras!

10 Conceitos Fundamentais em Economia

Aqui vai uma lista elaborada por mim dos 10 conceitos fundamentais na Economia.O critério de inclusão foi o nível de exigência do que todo economista deveria saber na ponta da língua!

1.Custo de oportunidade - Utilizado inicialmente por Marshall. esse conceito afirma que os custos não devem ser considerados absolutos, mas iguais a uma segunda melhor oportunidade de benefícios não aproveitada.Ou seja, quando a decisão de usar A escolha exclui a escolha de usar B,podem-se considerar os benefícios não aproveitados de usar B como Custos de Oportunidade.
2.Economias de escala - são as economias obtidas quando da produção de bens em larga escala através da redução nos custos unitários.
3.Inflação - aumento persistente dos preços em um nível generalizado, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda.
4.Externalidades (Economias externas) - Benefícios obtidos por empresas que se formam ( ou já existentes) em decorrência da implantação de um serviço público (ex: energia elétrica) ou de uma indústria, proporcionando à primeira vantagens antes inexistentes. A existência de externalidades atua no sentido das reduções de custo e é uma alavanca para o desenvolvimento econômico.
5.Juro - Remuneração que  o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado.
6.Vantagens comparativas - Concepção teórica criada por David Ricardo sobre o comércio internacional.Afirma que cada país deveria dedicar-se ou especializar-se onde os custos comparativos fossem menores.
7.Produtividade - Resultado da  divisão da produção física obtida numa unidade de tempo (hora, dia, ano) por um dos fatores empregados na produção ( trabalho, terra, capital).
8.Poupança - Parte da renda nacional ou individual que não é utilizada em despesas, sendo guardada e aplicada depois de deduzidos os impostos.
9.Mercado - designa um grupo de compradores e vendedores que estão em contato suficientemente próximo para que as trocas entre eles afetem as condições de compra e venda dos demais.
10.PIB - Produto Interno Bruto - Soma de toda a riqueza produzida por um país.

Sugestões e críticas é só comentar ai embaixo.Até mais.

3 de outubro de 2011

Economia do Futebol

Ainda estamos se desenvolvendo quando o assunto é ganhar dinheiro com o futebol.


Uma ótima análise do jornal Estadão sobre como anda as finanças dos 12 maiores clubes brasileiros de futebol.Atônito em saber que meu Flamengo, o time de maior torcida no país, ainda é o segundo no ranking dos que mais lucram nesse mercado.Para mais informações, clique aqui. Até mais.

Ultimas Notícias #5

- Andei um pouco mais ausente do que o normal aqui no blog porque o meu pc tava na manutenção.
- Fiz a primeira prova de Economia Regional e Urbana.Entre os assuntos estavam a teoria do desenvolvimento equilibrado e a do desenvolvimento desequilibrado.
- Saiu o edital para o concurso do BNDES.Fiquei com muita vontade de fazer mas não posso pois só concluo a graduação em junho de 2012. O edital tá aqui
- Peguei na Biblioteca da UFS o famoso livro do Ha- Joon Chang "Kicking away the ladder".Isso mesmo, em inglês.