24 de dezembro de 2011

Um feliz natal e um próspero 2012!




O blog encerra por aqui os trabalhos por 2011.Esse foi o primeiro ano do blog e espero que ainda tenha muitos pela frente.Tentarei atualizá-lo com mais frequência e principalmente escrever mais posts com mais um pouco de elaboração...rsrs.
Agradeço os leitores  deste ano e aguardo os novos leitores.Desejo um Feliz Natal e um próspero ano novo.O blog retorna aos trabalhos no dia 9 de janeiro de 2012. Até lá!

21 de dezembro de 2011

Entrevista com Christine Lagarde (FMI)


Recentemente a toda poderosa diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, esteve no Brasil onde também participou de um programa de TV no canal Globo News.Um fato curioso é que embora dirija o Fundo Monetário Internacional, ela não é economista e sim formada em Direito. Acompanhem abaixo o que Christine falou sobre a atual crise econômica global e sobre outras coisas atuais relacionadas a Economia.Até mais!


Parte 1



Parte 2

Últimas Notícias #6

- Acabei o meu último semestre "normal" na faculdade.Fiz bem a disciplina "Economia Regional e Urbana" e acho que passo com média 8,0.Próximo semestre só me resta produzir a monografia para concluir a graduação.
-Participei de um concorrido processo seletivo para estágio em uma grande empresa e fiquei em segundo lugar na disputa para uma vaga.Valeu muito pois deu para pegar uma experiência nesse tipo de processo, sendo que  próximo ano a briga é mais dura porque já vou para os processos de TRAINEE!
-Mal entrei de férias da faculdade e já tive que voltar aos estudos.É que saiu o edital do concurso da Petrobras Distribuidora!Então mãos à obra!

3 de dezembro de 2011

Saiba mais sobre o ETENE

Para quem se interessa sobre a economia nordestina um bom sítio para visitar é o do ETENE.Esta é a sigla de Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste, uma instituição que subsidia a ação do Banco do Nordeste e da sociedade, como também informações relevantes sobre a dinâmica econômica do Nordeste.Para ir para o site, clique aqui.

Encontro da ANPEC 2011




Mais um evento que gostaria de ir mas que não poderei.O evento ocorrerá dos dias 6 a 9 de dezembro de 2011 na cidade de Foz de Iguaçú (PR).Recomendo fortemente ir quem deseja seguir carreira acadêmica.Clica aqui para ir pro site do evento.Até mais.

P.S.: Aproveitando o ensejo de falar sobre a Associação Nacional de Pós-Graduação em Economia, o excelente blog PROSA ECONÔMICA fez um post sobre os erros e questões anuladas a cada ano na prova anual da entidade.

22 de novembro de 2011

Livro "Chutando a escada"



Esse é o título de um famoso livro escrito pelo professor de economia sul-coreano Ha-Joon Chang e publicado pela primeira vez em 2004.Faço esse post porque li uma parte do livro esse mês depois que o peguei na biblioteca da UFS,e pasmem peguei a edição em inglês! (É a biblioteca de economia da UFS está "bombando"!)
No livro o autor usa uma abordagem histórica para mostrar como os países hoje desenvolvidos tentam impedir os países em desenvolvimento de usarem as mesmas políticas que aqueles usaram quando ainda estavam no início do processo de desenvolvimento.É esse o mote para o nome do livro: "Chutando a escada".
É interessante ver como os países desenvolvidos (vide o exemplo da Inglaterra no livro) pregam uma maior liberalização da economia dos países em desenvolvimento ao mesmo tempo que eles não só fizeram isso há tempos atrás, como ainda hoje em dia usam largamente medidas econômicas que vai contra o liberalismo.
Um livro que eu recomendo pra quem quer abrir a mente e ir além do receituário neoliberal proposto pelo FMI e outras agências multilaterias.

Até mais

20 de novembro de 2011

Entrevista com Dejanir Silva


Já havia visto uma reportagem na revista Exame sobre a história brilhante desse cara que saiu de Mauá para ir ao MIT!Agora foi o ótimo site prosa econômica que fez uma entrevista com o rapaz.Clique aqui pra ir para a entrevista.Boa leitura.

WorldStock.Não,não é Woodstock!

Descobri esse site bom para quem gosta de brincar com números e indicados do mercado financeiro. O site apresenta números de 40 bolsas de valores espalhadas pelo mundo.

Até breve.

Economistas e os partidos políticos

A relação entre partidos políticos e os economistas é sempre motivos de grandes discussões.Alguns são realmente apartidários, mas muitos outros "disfarçam" suas posições ideológicos e as vezes partidárias.Mas como diz o jornalista Fernando Dantas em sua coluna no Estado de São Paulo, ela atualmente não apresenta grandes nuances no Brasil.Leia clicando aqui.

Situação na Europa na "The Economist"



Recentemente ganhei o hábito de visitar com frequência o site da revista inglesa The Economist (diga-se de passagem também provocado também pela minha necessidade de aprimorar meu inglês).Ela é umas das mais conceituadas revista de Economia no mundo, e no site dela uma das minhas seções prediletas é a “Daily Chart”.
Como exemplo dela indico a leitura dos gráficos sobre a situação atual da Europa, com informações sobre o crescimento do PIB, divida pública,tx. de desemprego da zona do euro.Clique aqui para ir para o site da revista. Boa leitura!

12 de novembro de 2011

2º CODE - IPEA

Divulgando um evento que queria muito ir mas que não deu para esse ano.A 2º Conferência do Desenvolvimento realizada pelo IPEA ocorrerá  de 23 a 25 de novembro na cidade de Brasília.Para mais informações acesse o site do evento.clicando aqui

29 de outubro de 2011

Livro de Economia Regional e Urbana "na faixa"!



Repassando aqui o post de divulgação de um novo livro produzido pelo IPEA.Vi a notícia no ótimo blog do Leonardo Monasterio.A obra tem o título de "Economia Regional e Urbana - Teoria e métodos com ênfase no Brasil".A versão em pdf tá disponível de forma gratuita (clique aqui).Já li uma parte do livro e to gostando muito.Aproveitem!

Até mais

Novo blog na área

É com imensa alegria que divulgo aqui o surgimento de mais um blog vindo de um aluno de economia da UFS.O criador deste é o Vitor Assis.Seja bem vindo a blogosfera!

o endereço do blog é este:

16 de outubro de 2011

Descobrindo o SPSS e este excelente livro!


Achei o livro "Descobrindo a estatística usando o SPSS"( Autor: Andy Field) recentemente lá na Biblioteca Central da UFS.Pelas primeiras "olhadas" vi que o livro é escrito de maneira bastante informal , o que pode ser de boa valia neste terreno árido que é a estatística.Além disso o livro é todo escrito de maneira que o leitor possa apreender os conhecimentos de maneira mais fácil usando o software estatístico SPSS.Estou empolgado com esta obra.Já fiz o download do SPSS, agora "é só rodar as regressões"!

Mais informações sobre o livro, clique aqui

Teoria dos Lugares Centrais

Estudando a Teoria dos Lugares Centrais nas aulas de Economia Regional e Urbana resolvi compartilhar um texto produzido pelo meu professor na referida disciplina.Um ótimo texto feito pelo professor Ricardo Lacerda que serve perfeitamente de ligação entre a teoria e prática.Peguei o texto no blog do professor Lacerda.


A área de influência de Aracaju

Ricardo Lacerda

Em 2008, o IBGE publicou o estudo Regiões de influência das cidades em que procurou mostrar as redes de centros urbanos do País. O estudo consistiu em importante esforço para delimitar o grau de relacionamento e as áreas de influências das cidades.

A caracterização da área de influência dos centros urbanos foi feita com base na presença de órgãos do poder executivo, do poder judiciário, das áreas de abastecimento de grandes empresas, na oferta de ensino superior e de serviços de saúde, dos domínios de internet, das coberturas de rede de televisão e da oferta de transporte interligando as cidades.
Em linhas gerais, apoiado na teoria dos lugares centrais elaborada por Walter Christaller ainda na década de 30 do século passado, o estudo buscou construir uma hierarquia entre os centros com base na oferta de bens e serviços, caracterizando desde aquelas menores aglomerações em que são encontrados apenas empreendimentos econômicos ou instituições muito simples, até grandes centros urbanos que ofertam os serviços mais complexos. A partir desta hierarquização, procurou-se estimar a área de influência desses centros, ou seja, para quais populações estes serviços devem estar sendo oferecidos, além da população residente na própria localidade.

Hierarquia


As cidades brasileiras, de acordo com a complexidade dos serviços oferecidos e as áreas e a intensidade dos relacionamentos com outros centros urbanos, foram classificadas em cinco níveis hierárquicos: 12 metrópoles; 70 capitais regionais, que naturalmente não se confundem com as capitais estaduais, 169 centros sub-regionais, 556 cidades denominadas de centros de zona, e as demais 4.473 cidades pesquisadas seriam centros locais, ou seja, em que a oferta de bens e serviços atende basicamente a sua própria população. A publicação completa, com os critérios e a posição das cidades, pode ser acessada em (ftp://geoftp.ibge.gov.br/Regic/regic.zip). No que tange ao serviço público, o estudo considerou o nível hierárquico dos órgãos do executivo e da justiça federal presentes nos centros urbanos. Do ponto de vista empresarial, identificou-se a distribuição das sedes e das filiais das maiores empresas brasileiras.

Sem surpresa, Aracaju integrou o grupo das capitais regionais, em que também fazem parte João Pessoa, Natal, Maceió, São Luís, Teresina e Natal, ou seja, cidades de ordem 2. Também sem novidade o fato de Aracaju manter relacionamento mais intenso com Salvador, ainda que também sejam importantes as vinculações com outras metrópoles, como Recife, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro (ver Figura 1).

Figura 1. Principais conexões externas de Aracaju
Fonte: Extraído de IBGE: Regiões de influência das cidades. 2007.

Aracaju

Na classificação do IBGE, a área de influência de Aracaju, ou seja, a extensão territorial que é atendida de forma sistemática por bens e serviços ofertados pela cidade, abrange 93 centros urbanos, as 75 cidades sergipanas mais 18 cidades da Bahia, de Alagoas e de Pernambuco, e tem vinculada a ela 2 centros urbanos sub-regionais, Paulo Afonso (BA) e Itabaiana, e 7 centros com influência em cidades vizinhas, Estância, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Canindé de São Francisco Neópolis, Nossa Senhora das Dores e Cícero Dantas (BA), ver Figura 2.

Para a área delimitada por estes centros urbanos, Aracaju provê diversos serviços públicos, como educação superior e saúde, como também as populações ali residentes, em grande parte, abastecem-se de bens e adquirem serviços ofertados por empresas localizadas na capital sergipana.



Figura 2. Região de influência de Aracaju
Fonte: Extraído de IBGE: Regiões de influência das cidades. 2007.



Planejamento

O estudo da rede urbana brasileira e, especificamente, a caracterização da área de influência e as conexões externas de Aracaju, podem oferecer ferramentas fundamentais para subsidiar o planejamento da oferta de bens públicos, notadamente os relativos à educação, saúde e transporte, como também auxiliar a decisão de localização das atividades econômicas.

Particularmente, podem ajudar a apontar as formas de integração desejadas da Capital com outros centros urbanos e de Sergipe com Estados vizinhos, fornecendo informações para as decisões de investimentos públicos voltados para a integração regional. Aos especialistas em planejamento regional e urbano, lembro que o IBGE disponibilizou em seu portal na última sexta-feira a base de dados da pesquisa, com o que é possível identificar os tipos e graus de relacionamentos entre os 4.625 municípios pesquisados.

Prêmio Nobel de Economia 2011

Thomas J. Sargent: pesquisas de relações causais na macroeconomia
Thomas Sargent
O pesquisador americano Christopher A Sims
Christopher Sims

Os premiados desse ano foram os economistas norte-americanos Thomas Sargent e  Christopher Sims.Confesso que nunca li nada escrito pelos autores, até por que eles são pouco vistos em nível de graduação.Aqui abaixo alguns links para conhecer mais dos premiados deste ano:

Direto do site do Prêmio Nobel:
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/economics/laureates/2011/ecoadv11.pdf

Reportagem da revista Veja:
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/nobel-de-economia-2011-premia-estudos-sobre-interacao-entre

Biografia dos dois economistas no Wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Sargent
http://en.wikipedia.org/wiki/Christopher_Sims

Boas leituras!

10 Conceitos Fundamentais em Economia

Aqui vai uma lista elaborada por mim dos 10 conceitos fundamentais na Economia.O critério de inclusão foi o nível de exigência do que todo economista deveria saber na ponta da língua!

1.Custo de oportunidade - Utilizado inicialmente por Marshall. esse conceito afirma que os custos não devem ser considerados absolutos, mas iguais a uma segunda melhor oportunidade de benefícios não aproveitada.Ou seja, quando a decisão de usar A escolha exclui a escolha de usar B,podem-se considerar os benefícios não aproveitados de usar B como Custos de Oportunidade.
2.Economias de escala - são as economias obtidas quando da produção de bens em larga escala através da redução nos custos unitários.
3.Inflação - aumento persistente dos preços em um nível generalizado, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda.
4.Externalidades (Economias externas) - Benefícios obtidos por empresas que se formam ( ou já existentes) em decorrência da implantação de um serviço público (ex: energia elétrica) ou de uma indústria, proporcionando à primeira vantagens antes inexistentes. A existência de externalidades atua no sentido das reduções de custo e é uma alavanca para o desenvolvimento econômico.
5.Juro - Remuneração que  o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado.
6.Vantagens comparativas - Concepção teórica criada por David Ricardo sobre o comércio internacional.Afirma que cada país deveria dedicar-se ou especializar-se onde os custos comparativos fossem menores.
7.Produtividade - Resultado da  divisão da produção física obtida numa unidade de tempo (hora, dia, ano) por um dos fatores empregados na produção ( trabalho, terra, capital).
8.Poupança - Parte da renda nacional ou individual que não é utilizada em despesas, sendo guardada e aplicada depois de deduzidos os impostos.
9.Mercado - designa um grupo de compradores e vendedores que estão em contato suficientemente próximo para que as trocas entre eles afetem as condições de compra e venda dos demais.
10.PIB - Produto Interno Bruto - Soma de toda a riqueza produzida por um país.

Sugestões e críticas é só comentar ai embaixo.Até mais.

3 de outubro de 2011

Economia do Futebol

Ainda estamos se desenvolvendo quando o assunto é ganhar dinheiro com o futebol.


Uma ótima análise do jornal Estadão sobre como anda as finanças dos 12 maiores clubes brasileiros de futebol.Atônito em saber que meu Flamengo, o time de maior torcida no país, ainda é o segundo no ranking dos que mais lucram nesse mercado.Para mais informações, clique aqui. Até mais.

Ultimas Notícias #5

- Andei um pouco mais ausente do que o normal aqui no blog porque o meu pc tava na manutenção.
- Fiz a primeira prova de Economia Regional e Urbana.Entre os assuntos estavam a teoria do desenvolvimento equilibrado e a do desenvolvimento desequilibrado.
- Saiu o edital para o concurso do BNDES.Fiquei com muita vontade de fazer mas não posso pois só concluo a graduação em junho de 2012. O edital tá aqui
- Peguei na Biblioteca da UFS o famoso livro do Ha- Joon Chang "Kicking away the ladder".Isso mesmo, em inglês.

18 de setembro de 2011

A questão do desemprego de longo prazo nos EUA

Muito interessante a discussão sobre esse tema no ótimo blog do Fernando Dantas no portal do Estadão.Boa leitura.

O Manifesto da Econometria Política

"Cesse tudo o que a antiga musa canta
Que um valor mais alto se alevanta

Nós, os econometristas políticos, em nome da honra de nossa profissão (seja lá o que isto for), vêm por meio deste MANIFESTO demonstrar nosso repúdio aos métodos quantitativos burgueses, neoclássicos, ortodoxos, tradicionais, estáticos e reacionários (vide M. POÇÇAS, 1988, pág. 24) e resgatar os valores político-sociais-morais-ideológicos-dialéticos-culturais-dinâmicos-e-acumulativos-de-capital: o caso brasileiro (vide M.C. TAVARICH, 1988, pág. 24) que hoje se põem como a única alternativa viável à feudalização da Econometria Brasileira (vide L.C. BELEZZA, Anais do XXIV Congresso do PE do B, 1988, pág. 24). Propomos uma nova formulação crítica da Econometria Política fundamentada nos princípios que se seguem:

1. Por que, de maneira autoritária, se impõe E(u) = 0? Isto é uma forma afintosa de camuflar a apropriação do excedente da clafe trabalhadora. Por que não 12% ao ano? (a este respeito vide F. GASPARIAN, 1988, Paz & Terra, pág. 24);
2. Por que o erro é denotado por “u” e não “e”? Isto é mais um artífifio para confundir a clafe trabalhadora (vide W. BARELLI, 1988, pág. 24);
3. Quem, afinal, define porque o estimador é justo? A justeza do estimador só pode ser definida após uma ampla discussão democrática com a clafe trabalhadora (vide P. A. SAMPAIO JR., 1988, pág. 24);
4. A lógica totalitária da Econometria Neoclássica impõe que os coeficientes sejam ou positivos ou negativos. Por que não coeficientes dialétricos, positivos e negativos ao mesmo tempo? (vide J. C. BRAGA, 1988, pág. 24);
5. Por que utilizar variáveis quantitativas quando as relações essenciais de produção são qualitativas? Sem embargo (vide C. FURTADO, 1988, pág. 24), propomos a utilização apenas de variáveis dummy (vide LESSA DE QUEIROZ, 1988, pág. 24);
6. Por que utilizar séries de tempo lógico (não veja G. SCHWARTZ, 1988, pág. 24), quando o correto é utilizar séries de tempo histórico (agora sim, vide G. SCHWARTZ, 1988, pág. 24)

Dadas as inconsistências não-contraditórias, imorais, totalitárias e estáticas, entre a realidade dinâmica e a Econometria Neoclássica, propomos aqui o programa de pesquisa da Econometria Política:

1. Aceitar e questionar a existência do Erro Tipo III: admitir que esteja errado quando não está certo. (vide, p. ex., DON JOÃO MANUEL, In: O Capitalismo Retardado, passim.);
2. Consertar a curva de demanda quebrada, que a Econometria Neoclássica permitiu, por mais de cinqüenta anos, que permanecesse no mais hediondo abandono, apesar dos esforços do companheiro Sweezy (vide OLIVEIRA DE CHICO, 1988, pág, 24);
3. Mudar a sede das simulações de Monte Carlo para Cubatão (SP) (conf. proposta de RUHYM AFFONSO, In: Por que eu sou marxista-quercista-leninista?);
4. Substituir as equações de diferença por equações de igualdade, de forma a não reproduzir a estrutura social injusta do capitalismo monopolista-maduro-caindo-aos-pedaços-e-retardado (vide P.T.P.L.S. – porque é de menor – no seu famoso compêndio Isto é uma mierrrrda; ou Lo que Cuércia realmente quiso decir, Edições BADESP, 1988, pág. 24);
5. Substituir os métodos de regressão linear, de cunho claramente monetarista e recessivo (vide Wilson TUBOS & CONEXÕES, 1988, pág. 24), pela progressão não linear em retrocesso (vide F. MASUQQELLI, A esculhambação em processo, 1988, pág. 24);
6. Trocar os nomes de heterocedasticidade, homocedasticidade, homossexualidade (SMITH, KEYNES & quiçá RICARDO, 1988, pág. 24) e multicolinearidade por nomes mais simples, como joão, manuel, cardoso, dimello (vide D. MUNOZ, Pobremas da infração brasileiras e brasileiros, 1988, pág. 24);
7. Substituir os índices de Laspeyres e Paasche pelo índice do DIEESE (vide P. BAU’TAR, 1988, pág. 24);
8. Criar, como pólo de debate nacional, a REVISTA DE ECONOMETRIA POLÍTICA, destarte (vide FURTADO, 1988, pág. 24), a ser editada pela Ed. Motta & Conexão Brasiliense (ligada a futura Universidade Federal Tecnológica de Tocantins – UFETOCAN – a 88 mil quilômetros e 24 metros de São Paulo, a partir da Sé), cujo Conselho Editorial será formado por Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Brecha Pereira, Nukano e Brecha Pereira

TODO PODER EMANA DO POVO, DE JOÃO, DE MANUEL, DE CARDOSO E DE MELLO

Campinas, primavera florida de 1988"



Obs: Embora tenha alguma afinidade com alguns "desenvolvimentistas", não posso deixar de reconhecer que é engraçado o texto acima.

Gastem mais para comprar suas "carroças"



A recente decisão do Governo de aumentar os impostos sobre os automóveis importados me fez relembrar a expressão que o ex-presidente Fernando Collor usou ao se referir aos automóveis brasileiros naquele início dos anos 90: carroças.
Li recentemente na revista Exame uma reportagem que demonstrava o quanto os carros fabricados no Brasil são atrasados em relação ao resto do mundo.Aqui os carros básicos tem preços altíssimos sem o mínimo de itens de série, é só imaginar que direção hidráulica é um item de "luxo" ainda dentro de algumas (ou todas) montadoras.
Isso tudo se deveu a décadas de ações implementadas visando proteger o oligopólio existente ainda hoje no nosso país.As quatros maiores montadoras (GM,Volks,Fiat e Ford) detém mais de 70% do mercado nacional.Nos últimos 10 anos com a entrada de novas marcas, principalmente asiáticas,  com produtos modernos e mais baratos abalou esse pequeno feudo das "4 grandes".
O mais impressionante é que o governo utilizou o expediente de justificar a medida dizendo que isso é pra proteger a indústria nacional.Só que já é sabido que muitos carros vendidos por essas quatro montadoras são importados sem pagamento de imposto de países como México e Argentina.
O governo ao invés de incentivar a competição no mercado automobilístico para que isso promova bem-estar aos consumidores através de preços mais baixos, prefere atender as reinvidicações de um pequeno grupo de interesse.Só podemos lamentar.

Até mais.

Algumas análises interessantes sobre o assunto:
http://bdadolfo.blogspot.com/2011/09/apagando-luz-do-fim-do-tunel.html

http://omundoemmovimento.blog.uol.com.br/arch2011-09-01_2011-09-30.html#2011_09-16_14_56_12-142809534-0

7 de setembro de 2011

Certas coisas nunca mudam

- João Manuel, me empresta a sua HP - disse Persio pedindo uma calculadora financeira, ferramenta sem a qual ele não sabia como um economista poderia sobreviver.
- HP? Pode me internar no dia em que eu ficar dependente de uma dessas.
  
Em outro momento, Persio foi explicar a Belluzzo como funcionaria uma das etapas do plano e fez uma equação.
- Que isso? Na economia política não funciona assim, não.

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Trecho extraído do novo livro da Miriam Leitão "A saga brasileira- a longa luta de um povo por sua moeda".O trecho demonstra as notórias diferenças entre os economistas da PUC-RJ e os da UNICAMP durante o primeiro governo democrático (JOSÉ SARNEY) depois do fim da ditadura militar. Os debates calorosos tinham como destaques pela PUC-RJ os economistas Pérsio Arida e André Lara Rezende;e pela Unicamp estavam Luiz Gonzaga Belluzo e João Manoel Cardoso de Mello.Interessante notar as fortes divergências entre o uso das ferramentas analíticas quantitativas que até hoje (sempre?) dividem os economistas.

Até mais.

Blog do Greg Mankiw

Uma boa dica de leitura é o blog do Professor Greg Mankiw. Ele ensina na Universidade Havard e é autor de muitos livros, inclusive alguns publicados no Brasil como o famoso "Introdução a Economia.Para ir para o blof do Prof.Mankiw clica aqui.

3 de setembro de 2011

Notas sobre o IV Agosto do Economista (2011)

De 24 a 26 de agosto foi realizado o IV Agosto do Economista na Universidade Federal de Sergipe.Logo abaixo algumas fotos do evento e alguns comentários:




Mesa de abertura(da esquerda pra direita):
Prof.Rosalvo; Prof. Dr. Ricardo Lacerda, Prof. Dr. Olivio Teixeira, Prof.Dr. José R.Andrade, Prof.Dr.Rogério Camargos.




Público acompanhando os debates com muita atenção...




Mesa temática "Porque o Nordeste cresce e ainda continua pobre?"



Este blogueiro (de camisa preta) com mais um questionamento na mente sobre o desenvolvimento econômico brasileiro.







Pontos positivos:
- Mini-curso sobre o software SPSS. (Do qual participei)
 - Mesa temática sobre o Nordeste foi excelente.
- A palestra de abertura foi muito boa com vários pontos de vista sobre o tema abordado.

Pontos negativos:
- Atrasos para o início das atividades. (Afinal aqui é o Brasil né?)
 - A fraca participação, principalmente, dos estudantes na sexta-feira.
 - A ausência de um mínimo de material para os participantes do evento.
                       
Sugestões: - A organização no próximo ano pode cobrar uma taxa de inscrição para poder fazer o evento com um pouco mais de profissionalismo.

No mais, estão de parabéns os organizadores e os participantes do evento.

Até mais.